Marrocos, apenas 16 Km separa-no da Espanha. Através do Estreito de Gibraltar muitos africanos (não quero aqui generalizá-los) aventuram-se em um país xenófobo- assim como a grande maioria dos países europeus, que devido à crise financeira de 2008, dificultou ainda mais a entrada de imigrantes ilegais e também legais. A Cadeia do Atlas (origem terciária) isola parte do país do deserto do Saara, por isso é menos quente e seco comparado ao restante da África. Ao lado da Argélia e da Tunísia constitui o grupo de países conhecidos por Magrabe. Os três países são atravessados pela Cordilheira do Atlas e fazem parte do chamado "mundo árabe-muçulmano". Além dessas, existe outra semelhança: foram colônias francesas e só conseguiram sua independência após a Segunda Guerra Mundial.
Dos países pertencentes ao Magrebe, a Argélia possui maior destaque já que faz parte do grupo dos países exportadores de petróleo (OPEP) ao lado, também, de outros países africanos: Angola, Líbia e Nigéria. Dentre esses, ganha ainda mais destaque a Angola.
O país angolano é o maior produtor de petróleo no continente e desde 2005 apresenta um crescimento superior a 15% ao ano. Porém, desolado por uma guerra civil iniciada após a sua independência, esse crescimento, financiado pela exportação do petróleo, pouco modificou a crise social em que o país vive. A fome, doenças e guerrilhas ainda são notícias constantes.
A guerra civil angolana pode-se enquadrar no contexto da Guerra Fria, já que após a sua independência, houve a disputa pelo poder entre 3 grupos partidários que representavam, em síntese, a posição americana capitalista e a soviética socialista.
Iniciada em 1975, as lutas armadas entre os grupos de oposição resultou em milhares de mortos, em quase um milhão de refugiados e arruinou a economia angolana. Hoje, o país tenta se reconstruir a partir da exploração do petróleo, com o "auxílio", principalmente, da China.
Localizada no Extremo Oriente, a China, desde a abertura econômica iniciada por Deng Xiaoping, vem sendo destaque na nova ordem mundial. Dividida didaticamente em 5 regiões, a China conta com uma vasta riqueza mineral. A região da Mandchúria, por exemplo, região que durante a Segunda Guerra Mundial fora invadida pelo Japão, apresenta em grandes quantidades ferro e carvão. A região do Sinkiang tem como seu grande destaque o petróleo. Apesar de ser favorecida geologicamente, a extração mineral chinesa não suporta a velocidade com que sua economia cresce atualmente.
A China vive ameaçada por um colapso energético e esse é o motivo pelo qual o país oriental aventura-se na África, principalmente na Angola, em busca de minérios e petróleo que sustentem seu desempenho econômico. Em troca dos produtos, os chineses constroem pontes, estradas, hidroelétricas, hospitais e escolas. Além disso, a China oferece vantajosos empréstimos aos africanos. Em busca de combustível fóssil para alimentar sua numerosa frota de veículos (destinado 60% do petróleo consumido) , a China se tornou o maior importador de petróleo da Arábia Saudita, ultrapassando os Estados Unidos. A dependência pelo combustível é tanta que, mais da metade do petróleo consumido pela China em 2009 foi importado (não apenas da Arábia Saudita), dependência esta considerada preocupante.
Dos países pertencentes ao Magrebe, a Argélia possui maior destaque já que faz parte do grupo dos países exportadores de petróleo (OPEP) ao lado, também, de outros países africanos: Angola, Líbia e Nigéria. Dentre esses, ganha ainda mais destaque a Angola.
O país angolano é o maior produtor de petróleo no continente e desde 2005 apresenta um crescimento superior a 15% ao ano. Porém, desolado por uma guerra civil iniciada após a sua independência, esse crescimento, financiado pela exportação do petróleo, pouco modificou a crise social em que o país vive. A fome, doenças e guerrilhas ainda são notícias constantes.
A guerra civil angolana pode-se enquadrar no contexto da Guerra Fria, já que após a sua independência, houve a disputa pelo poder entre 3 grupos partidários que representavam, em síntese, a posição americana capitalista e a soviética socialista.
Iniciada em 1975, as lutas armadas entre os grupos de oposição resultou em milhares de mortos, em quase um milhão de refugiados e arruinou a economia angolana. Hoje, o país tenta se reconstruir a partir da exploração do petróleo, com o "auxílio", principalmente, da China.
Localizada no Extremo Oriente, a China, desde a abertura econômica iniciada por Deng Xiaoping, vem sendo destaque na nova ordem mundial. Dividida didaticamente em 5 regiões, a China conta com uma vasta riqueza mineral. A região da Mandchúria, por exemplo, região que durante a Segunda Guerra Mundial fora invadida pelo Japão, apresenta em grandes quantidades ferro e carvão. A região do Sinkiang tem como seu grande destaque o petróleo. Apesar de ser favorecida geologicamente, a extração mineral chinesa não suporta a velocidade com que sua economia cresce atualmente.
A China vive ameaçada por um colapso energético e esse é o motivo pelo qual o país oriental aventura-se na África, principalmente na Angola, em busca de minérios e petróleo que sustentem seu desempenho econômico. Em troca dos produtos, os chineses constroem pontes, estradas, hidroelétricas, hospitais e escolas. Além disso, a China oferece vantajosos empréstimos aos africanos. Em busca de combustível fóssil para alimentar sua numerosa frota de veículos (destinado 60% do petróleo consumido) , a China se tornou o maior importador de petróleo da Arábia Saudita, ultrapassando os Estados Unidos. A dependência pelo combustível é tanta que, mais da metade do petróleo consumido pela China em 2009 foi importado (não apenas da Arábia Saudita), dependência esta considerada preocupante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário